Perseguição a igreja só faz a fé aumentar e o reino expandir

  • 28/06/2023
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Perseguição a igreja só faz a fé aumentar e o reino expandir

Extremistas de esquerda incendiaram duas igrejas católicas em Santiago, no Chile, no último domingo (18), em meio a um ato organizado para celebrar o primeiro aniversário dos protestos do ano passado contra a desigualdade no país. Os radicais não indicaram por que as igrejas foram o alvo de seu vandalismo. Segundo a mídia local, cinco pessoas foram detidas e 18 policiais ficaram feridos.

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Ataques violentos a igrejas também ocorreram em julho deste ano, nos Estados Unidos, durante manifestações do movimento Black Lives Matter que se seguiram ao assassinato de George Floyd. Assim como no caso do Chile, os extremistas americanos quebraram estátuas religiosas e incendiaram templos.

Ambos os ataques trouxeram novamente à tona a tese de que a real motivação da extrema-esquerda não é uma questão social específica, mas o desejo de uma mudança ampla e radical nas estruturas da sociedade, que passe uma borracha no passado cristão de seus países. Há uma carga simbólica em atos contra igrejas tanto pela ideia de ruptura com a tradição quanto pela conexão ideológica com o caráter anticristão de movimentos esquerdistas do passado.

Historicamente, revolucionários de esquerda promoveram perseguições sanguinárias ao Cristianismo, a começar pelos atos de terrorismo da Revolução Francesa, como os massacres de setembro de 1792. Na Guerra Civil espanhola, membros de movimentos socialistas destruíram
 igrejas e obras religiosas e assassinaram milhares de sacerdotes – 1.253 já foram beatificados pelo Vaticano. O Estado ateu da União Soviética promoveu campanhas contra o Cristianismo, demolindo igrejas e executando mais de mil sacerdotes logo em seus primeiros cinco anos de existência. Na China comunista, até hoje, a perseguição a cristãos é um grave problema social.
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No Chile, ódio à ditadura de Pinochet também motivou ataques da extrema-esquerda
Para o historiador Julio Cesar Chaves, doutor em Ciências da Religiões pela Université Laval e professor da UPIS - Faculdades Integradas, há elementos políticos e sociais que podem ter sido mais determinantes para os ataques do que o próprio ódio à religião.
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Um dos templos atacados têm uma relação simbólica com a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Os ataques ocorreram a uma semana da realização de um plebiscito para mudar a Constituição herdada dessa ditadura.

“A igreja de São Francisco de Borja é a capelania militar. Ao atacar essa igreja, eles estão atacando a figura dos carabineros, que são uma espécie de Polícia Militar do Chile. É significativo por ser um ataque contra as forças militares do país. É um símbolo que é católico, mas que ao mesmo tempo está ligado aos carabineros”, afirma.

Já o outro alvo dos extremistas – a Igreja da Assunção – fica próximo à Praça Baquedano, onde costuma haver grande concentração de protestos. Nesse caso, Chaves vê uma estratégia para chamar a atenção. “Não descarto a questão do ódio à religião, que é típico da esquerda, mas, nesse caso, acho que ‘uniram o útil ao agradável’, digamos assim. São alvos que chamam a atenção e são simbólicos.”

O especialista também recorda que os escândalos de abusos sexuais contra crianças no Chile, revelados a partir de 2010, aumentaram a hostilidade contra a igreja no país. “Foram casos muito graves. Envolveram uma pessoa muito influente e muito conhecida, que era o padre Fernando Karadima.”
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Casos de ataques violentos a igrejas estão aumentando no mundo, diz ONG cristã
A ONG cristã Portas Abertas, que divulga estatísticas sobre a perseguição a cristãos no mundo, publica um levantamento anual de ataques violentos a igrejas. Segundo a entidade, nos últimos tempos, houve um aumento expressivo no número de ataques a igrejas e prédios cristãos – o que envolve não só templos, mas escolas, hospitais, cemitérios, lojas, entre outros.
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Na Lista Mundial da Perseguição 2019, foram registrados 1.847 atos violentos desse tipo. Na lista de 2020, que leva em conta o período de novembro de 2018 a outubro de 2019, o número subiu para 9.488.

O principal fator de crescimento foi a ação do regime comunista da China contra os cristãos em seu país. O número registrado de igrejas cristãs violadas em território chinês no período do relatório de 2020 foi de 5.576.
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